2/26/2007

Entrega e queda

"De elmo vestido e espada em punho
O sangue nos braços, a morte na mão
Segue em fúria o humano guerreiro
Em guerra com a solidão"

Passo a passo enervar não é caminho
lentamente a vista enegrece
a razão desfragmenta,
pensamento desaparece.

Solitário sigo a vida
Com peito marcado em ferida
com sopro no coração

Não há lágrima que não seja nada
não há perda que seja esquecida
não há dor que seja fácil
não há derrota desmerecida

Por toda a vida hei de me perder
e desencontrado me julgarei
Mas de muito precisei pra saber
que desencontrado melhor estarei

A alegria que sinto
hoja a vejo porquê caí
O amor que reconheço
hoje sinto porquê morri.

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