"Eu falo de anjos porquê sou brega.
Se fosse moderno falava de twitter."
Anjos de pedra do martírio impetuoso
Que se cravam na tenra finalidade
Da vistoria, da maioria, do trabalho
Desapegados de próprios resultados
Demônios de brasa do rasgo crônico
Que se largam na destrutiva motivação
Do desligamento, do isolamento, do descaso
Para próprios benefícios e nada mais
Ledos humanos, maiores enganos
Seguidores desprovidos de bússola sua
Soltos no tudo e presos no nada
Perdidos no seu próprio encontro
Falecidos, completas histórias
Diariamente se aumentando em memória
Dissipando erros, encarnando vitórias
Vencedores sem presença
E no calor do sol e sob a luz fria da lua
Dançam em grupo anjos e demônios
Seres vivos e almas de lembrança
Na roda infinita da história do planeta.