1/29/2007

Destino igual para qualquer mortal

Foste jogado aos céus, mas nao por graça plena
foste arrancado co chão e isso é tudo que sabes.

Tua força imensa era de plástico.
Tudo que acreditava ser, não és.

Foste mentalizado e recriado,
ou pior, apenas criado,
no intento de ser mais um.

Uma brisa corre em sua cabeça,
desce por seus olhos e escorre pela face
não és mais um.

Tremulaste e flamejaste.
Foste a tocha e o gelo, quando o achou necessário.
Achavas-te confuso mas sóbrio, pequeno mas pleno.

Eis que surge a bruxa enegrecida,
cantando suas derrotas e sua vida
abrindo seus olhos que cegos seguiam
arremessando-te aos céus.

Eis que surge a força que não te destruiu por inteiro
que achou engraçado te levar ao extremo,
mas não te matar.

Explodiu em sua face e te assustou
deturpou tua imagem, suas roupas rasgou
te proibiu de chorar.

Num mundo em que tudo o que importa é tempo,
descobriste vida inteira perdida, gasta.
Encontraste perdido.

Não saber de nada dói,
mas dói tanto que intentas morrer.
Mas o caminho para a salvação não é este.
Mas o caminho para a salvação não é este.
Mas o caminho para a salvação não é este.
Mas o caminho para a salvação não é este.
Mas o caminho para a salvação não é este.
Mas o caminho para a salvação não é este.
Mas o caminho para a salvação não é este.
Mas o caminho para a salvação não é este.
Mas o caminho para a salvação não é este.
Mas o caminho para a salvação não é este.
Mas o caminho para a salvação não é este.
Mas o caminho para a salvação não é este.
Mas o caminho para a salvação não é este.
Mas o caminho para a salvação não é este.
Mas o caminho para a salvação não é este.
Mas o caminho para a salvação não é este.
Mas o caminho para a salvação não é este.