Para sempre e por último
Haverá de vir de você
A última lembrança de amor
A última história que não acabou
Dos ventres nascerão outras
Muitas severas, muitas brandas
Todas terão seu fim, sem exceção
Todas ocorrerão, todas acabarão
No caminho tão longo e tétrico
Bas pernoites dos pensamentos
Nos longínquos percorreres da vida
Haverá início, haverá meio, haverá fim.
Mas você, ah você!
Para sempre terei você para lembrar
Para sempre terei você para comparar
Para sofrer, para chorar
Para lamentar não ter dado certo
Para me maltratar por ter feito tudo
Para querer voltar no tempo
E o tempo parar
No segundo final que você estava comigo
Para te olhar uma última vez
Para te abraçar uma última vez
Para terminar nossa história
Minha história de amor
que nunca terminou
Minha eterna, eterna
última história sem fim.
Alguns manuscritos esquecidos, outros proibidos. Algumas poesias mentirosas, outras puras. Ao Livro Azul cabe falar...ao leitor, cabe interpretar.
7/13/2010
Auto da Solidão
"Muito se falou de caminho,
de verdades amargas
e de sincrionias necessárias.
Faltou falar da solidão."
de verdades amargas
e de sincrionias necessárias.
Faltou falar da solidão."
Há no caminho um parte de passos
Que de olhos fechados muitos percorrem
Há que se olhar e enxergar o chão
Seja de lama, concreto ou de brilho.
Faço da solidão um momento
E destruo a negação do que é
Fecho a cara para as idéias que não penso
Não nomeio, não mascaro, não nego.
Na solidão sou quem sou
É cara e custa muito para tomá-la
Me desfaço dela só para aqueles
Que me dão as mãos no meu caminho.
Assinar:
Postagens (Atom)