Já me faz efeito a droga letal
Engrandece-me uma supernova violeta
Não é tema a investigação alheia
Faz-me rir a violência perfeita
Que seria das grandezas ruins
se não houvessem maus por vir
De onde nasceriam heróis
sem riscos ou explosões?
Amaria a flama se não roubasse a chama pra si?
Queimaria ou nada, se faria ou não?
Se montaria pra massa ou seria seu eu-viril?
Seria plástico ponta a ponta ou organismo vivo?
De onde vem a falta ou pra onde vai a sobra?
Vem primeiro o excesso pra concentrar sob alguns
ou viria primeiro a falta e logo a corrida maior?
Que será que vira, que irá?
O que no fim sobrará?
..ou faltará?
Alguns manuscritos esquecidos, outros proibidos. Algumas poesias mentirosas, outras puras. Ao Livro Azul cabe falar...ao leitor, cabe interpretar.
5/10/2007
Ma-cra-mê
Mais terror que animal fúria
Mais feliz que pulo inalto
Mais extremo que duplo mortal
Mais vida do que graça
Crava em sérias partes adagas
Crava forte e únicamente
Crava com duas mãos inteiras
Crava para findar desespero
Me trás a derrota
Me faz canibal
Me força a inverter a força
Me transforma no mau
Mais crava me
Mai crav me
Ma cra me
Ma crame
Macramê
Mais feliz que pulo inalto
Mais extremo que duplo mortal
Mais vida do que graça
Crava em sérias partes adagas
Crava forte e únicamente
Crava com duas mãos inteiras
Crava para findar desespero
Me trás a derrota
Me faz canibal
Me força a inverter a força
Me transforma no mau
Mais crava me
Mai crav me
Ma cra me
Ma crame
Macramê
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