As formações que me encaravam
se reviravam sob uma luz neon
revertidas num solar magnético
sub-entretido estático som
Me restavam nobres destrezas
e relutava eu à cobreação do último
Sentia cada firmamento preso
inútil sob a unicolor supernova
Meus casos de criação demitiam
a realidade que me acalmava
Surgia a precisa curva sensacional
em detrimento à sempre onda racional
O trânsito do que era permitia
e a leva de vividez sacolejava
na dança da surrealidade
o que tinha dentro do que queria
Meus nobres ensejos se riam
e da novidade fiz festa toda
na revolta do que me atingia
sendo eu adverso sub-moda
Quero continuar grande
supervalorizando a cena querida
transformando subitamente
a existência em vida
Alguns manuscritos esquecidos, outros proibidos. Algumas poesias mentirosas, outras puras. Ao Livro Azul cabe falar...ao leitor, cabe interpretar.
5/23/2008
5/20/2008
Tocha
Não valerão mais pesares
que os passeios longos nos jardins
Abertas conversas universais
se passarão por mim
Abertos olhos silvestres
presos nas imagens cristais
Feito de plenos amigos tristes
onde ficarão por mais
Escolares tons em profusão
Confundirão tenuemente
Qualquer ouvinte normal
Ainda que dono de alta mente
Do olor desprendido se fará
uma áurea, uma névoa
Tão pouco enebriante que
não consciente se notará
No fim serão abraços tantos
que sentirá que ao lado passa
a áurea amorosa que emana
e saberá que carregas
acesa a tocha dentro
que os passeios longos nos jardins
Abertas conversas universais
se passarão por mim
Abertos olhos silvestres
presos nas imagens cristais
Feito de plenos amigos tristes
onde ficarão por mais
Escolares tons em profusão
Confundirão tenuemente
Qualquer ouvinte normal
Ainda que dono de alta mente
Do olor desprendido se fará
uma áurea, uma névoa
Tão pouco enebriante que
não consciente se notará
No fim serão abraços tantos
que sentirá que ao lado passa
a áurea amorosa que emana
e saberá que carregas
acesa a tocha dentro
Balada da Imersão
Saúda tu a norte vertente
De assobios crônicos e perdigueiros
Dos pés dançantes ao baládico som
Presente tu no preferido cativeiro
Joga tua razão séria em teus olhos
e fecha-os para o som que vem
Tu serás os pés e braços se movendo
na formatura e cor que te convém
Uma vez temido para com tua desseveridade
seguirão-te os palhaços e meretrizes
Sugados por tua colorida forma de verdade
Adorando teu vário calor preferido
Sendo tu a Baca versão do mundo
não virão em tu cores cinzas ou despassares
Cobrirás tuas ventas com confetes de luz
e de cada cor nascerá uma parte
E se unires as partes que de ti nascem
a cada som que seu corpo reverbera
se tornarás a forma física da felicidade
de um tamanho que ninguém espera
De assobios crônicos e perdigueiros
Dos pés dançantes ao baládico som
Presente tu no preferido cativeiro
Joga tua razão séria em teus olhos
e fecha-os para o som que vem
Tu serás os pés e braços se movendo
na formatura e cor que te convém
Uma vez temido para com tua desseveridade
seguirão-te os palhaços e meretrizes
Sugados por tua colorida forma de verdade
Adorando teu vário calor preferido
Sendo tu a Baca versão do mundo
não virão em tu cores cinzas ou despassares
Cobrirás tuas ventas com confetes de luz
e de cada cor nascerá uma parte
E se unires as partes que de ti nascem
a cada som que seu corpo reverbera
se tornarás a forma física da felicidade
de um tamanho que ninguém espera
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