10/26/2010

De onde vem a perfeição

Na maioria das vezes, ter o controle é simples. Sentir o controle é simples, é facil. O que nos atinge de verdade são os momentos de indecisão. A nós foram compelidos sete pecados, constituições de delitos, prêmios Nobel e Oscar, direções firmes sobre certo e errado. Há no vácuo das medidas a indecisão. E o que fazer quando tudo se resume em não se saber o que fazer? Alguns optam por não fazer nada, pois se a escolha não é óbvia, não é originalmente correta. Outros sentem que é neste momento que nascem os heróis, os poderosos, os vitoriosos.

Sempre achei muito escuso definir a perfeição como a complitude. Se divagarmos em exemplos, digamos que a vida é um filme e que você o assista do começo ao fim. No fim, porém, este não existe mais, suas possibilidades se foram, suas formas estão eternizadas e suas idéias não mudarão nem que todos os anos do universo se passem. Pense então se você assiste o filme pela metade e se caiba a imaginar todo o resto. A perfeição não pode ser algo imutável, eterno e constante. A perfeição é a água que toma a forma do jarro, seja qual for o jarro.

Daí então, se posta a idéia principal: seria a idéia melhor escolher a opção certa, obvia, completa? Ou seria a indecisão a porta final para a decisão perfeita?

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