11/15/2006

A morte do esforço atrativo

Volta pra mim, volte enfim
Porque o que é bom não mais me ilumina
As novas e perturbadas vitórias são nada mais que ilusão
Parecem mais que me derrotam, sem troféu nem cura maior.

Hoje meus erros clarearam.
E toda a vingança me arrebatou...
estou errado, eu fiz errado, tudo que foi bom me matou.

Ser inconsequente é até engraçado,
mas o resultado é estupidamente triste.
Hoje acordei infeliz, mas amanhã estarei melhor.

Porque minha memória decidiu vir a meu favor...
e tudo de errado passará.
Eu juro que não vou lembrar...

Nuvens e prantos não vão me cortar
A pele dourada não me encantará
O errado lindo não me chamará
Toda beleza imensa não me afetará

O amor que crio, descriado está
Aconteça o que acontecer, ninguém me amará...
No coração dos outros não farei morada
No peito dos inocentes não quebrarei a entrada
A vida dos quietos e mudos, não irei agitar...
Não tremerão por mim, nem tampouco vão lembrar
Declaro o fim de todos os amores de minha vida
Declaro o fim de todos os amores passados
Não irei afetar mais ninguém
Não irei, eu juro

Calado e quieto eu prometo ficar
E o máximo que permito é me apaixonar
Ninguém por mim cairá, não soltarei nenhum encanto

Perda, fogo, tudo deixo passar
Novo, novo, o branco há de flutuar
Flutuando eu vou me firmar..

eu juro, eu juro, juro que ninguém vai me amar.

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