11/01/2006

Eterno suspiro adquirido

No mundo de magos que vivo
encantos voam em bolhas ao ar
E tão de repente se estouram
quem meu corpo não há de aguentar

Dos passos que dou, sejam fortes!
E a pausa que faço, é pra pensar.
A minha memória é sem sorte
Mas grande hei de controlar.

A luz que sobe e some,
me mostra o triste real.
E tudo treme e pula e nada parece firmar.

Pois oh!, que tremam.
E sulcos enormes se mostrem.
Que a terra se torne um inferno,
Que tudo cheire a vertigem!

Porque eu, eu NÃO hei de soltar
A mão minha que ainda seguras.
A luz branca na luz escura.
Teu branco e imenso luar!

E não soltando eu que escolho.
E se soltar eu não morro.
E se eu soltar não me importa.

Porque ao fim foste apenas uma estrela que vi
e ainda me restam muitas ao anoitecer.

2 comentários:

Antonioni Freire Fraga Afonso disse...

Façam o que quiserem
Digam a quem puderem

Mas tu ainda não se esquecerá
Sou eu
Teu dono
Tua vida e teu destino
Pois nasceste e me recebestes

Antonioni Freire Fraga Afonso disse...

Parabéns cara, suas composições são bem originais e inspiradoras, passa lá no meu depois!!! Abração!!!