10/13/2006

Três tempos e enfim estrela

O futuro estoura como um tapa, uma roda solta de emoções estranhas, um cego olhar, um movimento errado, um pulo ao fim, um suicídio ingrato.

O presente age como Rei, matando sonos e sacando espadas, vendo por olhos espertos, perdendo sangue em jarros, rodando em gritos e nervos, franzindo por sério que é.

O passado é velho e pintado em Sepia. Canta choros e risadas brancas. Senta e conta uma história. Bate em quatro cantos e esbanja uma felicidade falsa. Uma doce deslembrança.

O fim é flutuante. Uma estrela brilhante no céu negro. Uma estática nova e calma. Um anjo no céu.


somos todos anjos.

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