10/13/2006

Assim é que se faz (autoria de Silviano Madeira)

Tu, fajuto. Lamba o chão em desespero medroso.

Falte.

Os que não se impõem decaem em joelhos e dominância.
Fracos.
Deixam que outros o mandem, o controlem.

.

Tu, morto amargurado, escárnio da carne fraca, pedra de areia.
Tua mansidão, tua escravidão. Tua arma é o apelo.
Nojo.

Te levanta, esfrie teu rosto, domine. Controle.
Rei.
Ganhe o jogo.

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