De uma discreta onda amarela
Particular de vislumbres deleitosos
Se viu e todos viram nascer
Meu impávido corpo visionário
De natureza contemplativa
Seguiam meus olhares por dentro
dos campos fixos onde brotavam
Eu que tudo só olhava
Eu que tudo só observava
As idéias que cresciam em ramos
e as que ainda era sementes
Eu não era a água que as regava
Eu não sou a água que a alimenta
Idéia maioral que degusto nos dedos
Motivo do silêncio que me cobre à noite
Eu não sou teu dono criador
E melhor que assim seja
Pois se depois de formada e feita
Busca o autor uma nova idéia
Eu a admiro sem tempo para parar.
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