4/23/2008

Possessão

Jaz na terra o inanimado pronto
e na cabalar água se varre o atol
inenarrável priori de se ventar
o sol, justo e posto céu solar

Guardadas respirações de um meio
nascido em ferro cortado e vagão
detrido da mais vária caloria
pedaços na boca do que era perdão

Sérias tulipas do maldizer
sépias de cor e vibração
a inanição predizida do ser
contornada pela sensação

Meias tolerâncias e ditas
estações de certeza cálida
Calados monstros sagrados
Fortes, sanguinários de agito

Virados em meia volta
superfascinados e estáticos
sem palavras tornando irreal
É a criação do maior mortal

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