9/10/2007

Seventy

As vozes celestes não calam
e bradam mais alto e mais nítido
notas musicais e vozes pardas
elevando minha força-espírito

Farfalham as asas calmas dos anjos
e dos mesmos anjos surge um sinal
uma calma luz traçada no meu olhar
e a voz de minha mãe, um fluído verbal

Posta em várias iguais ternuras
Terna em eternas partes matrizes
Imensa no contra-golpe imediato
Eterna na amor do filho pródigo

Dançam anjos e criaturas celestiais
Sob o som da voz de minha mãe
mas se riem do retorno de minha voz
rouca, grave, errada e fraca

Mas serão firmes as próximas notas
e valentes as palavras que sairão
Retumbantes as versões expostas
E grandes as reações angelicais
Cantarão e dançarão mais
E chorarão de Alegria os que sentirem
a áurea que nasce de mim
e de minha mãe
e de minha eterna calma sorrida
e de minha mãe
e da minha felicidade instânea
e de minha mãe
a áurea de minha mãe
setenta vezes maior...

Nenhum comentário: