4/03/2007

Fortaleza oceânica

"Skapaður í mynd manns í líki karls og
Konu tvöföld var sú syndhans sgaði hans
Sonur ekki hryggja heldur sefa mín lífs
Spekialltaf rétt ?"


Cresceu em mim uma fortaleza oceânica
prestes a desabar
com a força da tormenta negra do apocalipse
a ponto de bala

Emergiu das águas azuis
uma força desigual
afastou todos seres e ventos
de mim

Circundou minha face e meus polegares
a tormenta energética azul
Invadiu meu corpo
como um perfume

Assustado e demorado
me entreguei à condição
me abracei a imensos braços
inventei novecentos gestos
reduzi cores a um único clarão

Entre minhas mãos meu planeta
nele fiz toda pressão
de azul se tornou negro
de luz se tornou borrão

Os olhos fechados fingiam surpresa
as mãos apertadas fingiam emoção
as lágrimas ao lado não fingiam nada
choravam com meu coração

Imensidão se fez em meu peito
A nova guerra parecia normal
E achar guerras normais
aponta minha escuridão

Estão negros meus olhos
Está negra minha ilusão
Estão negros meus gestos
Negro, meu coração

Diante do abismo, sempre...
cada dia mais perto da beira...
cada dia com mais certeza de que sei voar...

Nenhum comentário: