No máximo do desencanto,
no fervor do corpo,
no choro forte, mas branco,
na loucura imensa de um povo.
Num grito uníssono e forte,
na febre negra da repressão,
na dor que escala a morte,
no descontentamento mortal.
Nasceu o virgem de medo.
Aquele que se superou.
Parou tanqes com olhos e flores.
Se fez voz de um povo.
Nas asas crescentes da impunidade, o herói se consagrou. Se fez de coragem e entrega. Todo um povo calou.
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